“Constituir um ser humano,
um Nós,
é trabalho que não dá férias nem concede descanso:
haverá paredes frágeis, cálculos malfeitos, rachaduras.
Quem sabe um pedaço que vai desabar.
Mas se abrirão também janelas
para a paisagem e varandas para o sol.
O
que se produzir -
casa habitável ou ruína estéril -
será a soma do que
pensaram e pensamos de nós,
do quanto nos amaram e nos amamos,
do que
nos fizeram pensar que valemos
e do que fizemos para confirmar ou mudar
isso,
esse selo, sinete, essa marca.”
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